No mês de agosto, nossa alocação na classe de crédito privado apresentou retorno de 99,18% do CDI. A dinâmica de fluxo positivo pra classe segue em curso. Em 2025 foi o primeiro mês fechado com abertura de spreads da classe, contaminada pelo aumento da percepção de risco em dois nomes pontuais, mesmo que não tenha ocorrido nenhum evento de crédito nas empresas em questão. A classe, apesar dos spreads historicamente baixos segue dando sinais de resiliência, com os gestores em sua maioria com postura cautelosa.

Na classe de incentivados, nosso fundo teve retorno acima do CDI, com retorno nominal de 1,37% (117,59% do CDI). Vale destacar que apesar dos spreads dos ativos comprimidos, o fluxo positivo para a classe segue chamando atenção. Ocorreu um fechamento de 20 bps, os investidores seguem aportando nos fundos incentivados buscando ajustar os portfolios na janela de isenção dado que uma vez aprovado o projeto de lei enviado pelo executivo, os ativos incentivados passarão ser tributados em 5% à partir de 2026, com o benefício de isenção permanecendo para os investimentos feitos antes dessa data.

Na alocação global, o mês foi marcado pelos retornos positivos. O S&P atingiu topo histórico fechando em alta de 1,91%. Esse movimento foi também observado nas outras geografias com retornos ainda mais destacados em bolsas europeias e chinesas. Outras classes de ativos também contribuíram para a performance do mês, nosso fundo fechou com retorno positivo de 1,84%, 157,86% do CDI.

A classe de juros acompanhou o movimento de juros dos países desenvolvidos. Houve um fechamento das taxas nos vértices mais curtos e abertura nos vértices mais longos. Esse movimento é conhecido como steepening, ou aumento da inclinação da curva. Nossa alocação apresentou um retorno positivo de 0,72%, enquanto o IMA-B, benchmark da classe apresentou retorno 0,84%. Temos ajustado nossa alocação aumento a exposição aos vértices mais longos visando capturar o fechamento das taxas. Apesar de nosso viés positivo para esse movimento, no mês, esse posicionamento detraiu performance.

A classe macro apresentou performance positiva no mês. Os gestores souberam capturar o movimento de fechamento das taxas de juros nas diferentes geografias, além a performance positiva para as ações e o movimento de dólar mais fraco frente a uma cesta de moedas contribuiu para a performance da classe. No fundo em que temos exposição à classe tivemos alta de 2%, 171,65% do CDI no período.

Para concluir, a classe de renda variável Brasil, após queda no mês de julho apresentou forte recuperação no mês de agosto. O Ibovespa, benchmark da classe apresentou alta de 6,28% enquanto o índice de Small Caps subiu +5,86%. No nosso fundo de renda variável fechamos o mês com alta de 4,90%..